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TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO - CONCEITO GERAL - INTRODUÇÃO - OS PERÍODOS HISTÓRICOS



Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A teologia abrange vários ramos, vejamos :


Teologia Exegética


Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta teologia procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras.


Teologia Histórica


Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento da interpretação doutrinária.


Teologia Dogmática


É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.


Teologia Bíblica


Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia e descreve a maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais importantes.


Teologia Sistemática


Neste ramo de estudo os ensinamentos concernentes a Deus e aos homens são agrupados em tópicos.


INTRODUÇÃO


O Antigo Testamento é a parte preparatória de Deus para revelações maiores e mais profundas ao homem. Por isso é especial. Deus providenciou uma revelação e mostrou seus diferentes métodos:


Sonhos - Joel 2:28 E háde ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.


Jeremias 23:32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR.


Visões - Atos 7:31 Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor, ( Uma Visão espiritual)


Aparições - Isaías 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.


Histórico - A Melhor forma de revelação de Deus ao homem sem dúvida é através da história. Através da convivência com Deus, através das experiências com Ele.


OS PERÍODOS HISTÓRICOS DA TEOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO


Assim como os apóstolos do NT com suas epístolas, eram de muitas maneiras, os intérpretes dos Atos e dos Evangelhos, assim também a teologia do AT poderia semelhantemente começar com os profetas por um motivo bem semelhante. No entanto, mesmo para o fenômeno da profecia bíblica, havia a realidade sempre presente da história de Israel. Toda a atividade salvífica de Deus em tempos anteriores tinha que ser reconhecida e confessada antes de alguém poder ver mais firme a revelação adicional de Deus. Devemos, portanto, começar onde começou: na história — história verdadeira e real.


A Era Pré-Patriarcal


Sem dúvida, Abraão ocupou um lugar de destaque no auge da revelação. O texto avança da extensão desde a criação e descreve a tríplice tragédia do homem como resultado da queda, do Dilúvio e da fundação de Babel para a universalidade da nova provisão da salvação da parte de Deus para todos os homens, através da descendência de Abraão.


A palavra principal é "Benção" repetida da parte Deus — que existia apenas no estado embrionário. No inicio, trata-se da "Bênção" da ordem criada. Depois, é a "Bênção" da família e da Nação, em Adão e Noé. O auge veio na quíntupla "Bênção" para Abraão em Gênesis 12:1-3, que incluía bênçãos materiais e espirituais.


A Era Patriarcal


Esta era foi tão significativa que Deus Se anunciava como "Deus dos patriarcas", ou "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó". Além disto, os patriarcas eram considerados "profetas" (Gn 20:7; SI 105:15). Aparentemente era porque pessoalmente recebiam a palavra de Deus. Freqüentemente, a palavra do Senhor "veio" a eles de modo direto (Gn 12:1; 13:14; 21:12; 22:1) ou o Senhor "apareceu" a eles numa visão (12:7; 15:1; 17:1; 18:1) ou em aparição de Anjos (22:11,15).


Os períodos de vida de Abraão, Isaque e Jacó formam outro tempo distintivo no fluxo da história. Estes três privilegiados da revelação viram, experimentaram e ouviram tanto, ou mais, durante o conjunto de dois séculos representado pelas vidas combinadas deles, do que todos aqueles que viveram durante os milênios anteriores! Como conseqüência, podemos, com toda a segurança, delinear Gênesis 12-20 como nosso segundo período histórico no desdobrar da teologia do AT, exatamente como foi feito por gerações posteriores que tinham o registro escrito das Escrituras.


A Era Mosaica


Israel foi então chamado "reino de sacerdotes e nação santa" (Êxodo 19:6). Deus, com todo o amor, delineava os meios morais, cerimoniais e civis de se cumprir tão alta vocação. Viria no ato primário do Êxodo, com a graciosa libertação de Israel do Egito, operada por Deus, a subseqüente obediência de Israel, em fé, aos Dez mandamentos, a teologia do tabernáculo e dos sacrifícios, e semelhantes detalhes do código da aliança (Êxodo 24-7:8) para o governo civil.


Toda a discussão quanto a ser um novo povo de Deus se derivava de Êxodo Capítulos 1 à 40;


Levítico 27-2; e Números 1-54. Durante esta era inteira, o profeta de Deus foi Moisés — um profeta sem igual entre os homens (Deuteronômio 34-10).De fato, Moisés foi o padrão para aquele grande Profeta que estava para vir, o Messias. ( Deuteronômio 16:15-18 )


A Era Pré-Monárquica


Uma das partes da promessa de Deus que recebeu uma descrição detalhada foi a conquista da terra de Canaã.


Esta história se estende ao longo do período dos juízes para incluir a teologia das narrativas da arca da aliança em 1 Samuel 4-7 os tempos se tornaram tão distorcidos e tudo parecia estar em tantas mudanças subsequentes devido ao declínio moral do homem e à falta da revelação da parte de Deus. De fato, a palavra de Deus se tornara "rara" naqueles dias em que Deus falou a Samuel (1 Samuel 3:1). Conseqüentemente, as linhas de demarcação não se escrevem tão nitidamente, embora os temas centrais da teologia e os eventos-chave sejam bem registrados historicamente.


A história de Josué, Juízes e até Samuel e Reis, são momentos significantes na história da revelação deste período, são usualmente reconhecidos pela maioria dos teólogos bíblicos de hoje.


O melhor que se pode dizer do período pré-monárquico é que era um tempo de transição. o surgimento de exigência de um rei para reinar sobre uma nação que se cansou da sua experiência em teocracia conforme ela era praticada por uma nação rebelde.


Depois da Lei até Davi não há avanço teológico. Neste período, Deus é revelado como Santo, como Espírito Santo, como Eterno. A vida de Cristo é mais precisamente predita, nos sacrifícios, e ofertas e no propiciatório.


A Era Monárquica


O pedido do povo no sentido de lhe ser dado um rei, quando Samuel era juiz (1 Sm 8- 10). e até o reinado de Saul nos preparam negativamente para o grandioso reinado de Davi (1 Sm 11 —2 Sm 24:1 Reis l-2.)


A história e a teologia se combinavam para enfatizar os temas de uma dinastia real continuada, e um reino perpétuo com um domínio e alcance que se tornaria universal na sua extensão e influência. Mesmo assim, cada um destes motivos régios foi cuidadosamente vinculado com idéias e palavras de tempos anteriores: uma "descendência"" um "nome" que "habitava" num lugar de "descanso", uma "bênção" para toda a humanidade, e um "rei" que agora reinava sobre um reino que duraria para sempre.


Este período é caracterizado historicamente pela prática desenfreada do pecado e declínio de Israel.


Os quarenta anos de Salomão foram marcados pela edificação do templo e por outro derramamento de revelação divina. A Sabedoria. Assim, a lei mosaica pressupunha a promessa patriarcal e edificava sobre ela, assim também a sabedoria de Salomão pressupunha a promessa Abraão-Daví como a lei de Moisés. O conceito-chave era "o temor do Senhor" — uma idéia que já começou na era patriarcal (Gn 22:12; 42:18; Dt.10:12; Josué.24:14).


Agora que a "casa" de Davi e o templo de Salomão tinham sido estabelecidos, sendo assim, os profetas poderiam agora focalizar sua atenção sobre o plano e reino de Deus no seu alcance mundial. Infelizmente, porém, o pecado de Israel também exigiu boa parte da atenção dos profetas.


Com essas revelações o mundo deveria esperar até que chegasse a " Plenitude dos Tempos " , Gálatas 4:4; Pedro 1:10-12.


Questões Importantes Sobre Revelação


1) Distinção entre revelação e apreensão : A compreensão vinha a medida que o homem ponderava a revelação feita.


2) Revelação Parcial : Algumas coisas foram reveladas, mas não foram explicadas. A explicação pode vir mais tarde, ou não vir jamais, Deut. 29:29. Também no Novo Testamento há coisas reveladas mas não explicadas: Nascimento de Jesus através da Virgem Maria, Trindade, Dupla Natureza de nosso Senhor.


3) Revelação Universal : A revelação foi feita com o objetivo de se estender a humanidade toda: "Em ti serão bendita todas as nações", Deus disse a Abraão. (Gênesis 12:3)


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