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PNEUMATOLOGIA - CONCEITO GERAL



Muito erro e confusão existem em nossos dias no tocante à personalidade, às operações e às manifestações do Espírito Santo. Eruditos conscientes, mas equivocados têm sustentado pontos de vista errôneos a respeito dessa doutrina. É vital para a fé de todo crente cristão, que o ensino Bíblico a respeito do Espírito santo seja visto em sua verdadeira luz e mantido em suas corretas proporções.


PRÉ – PENTECOSTAL


O Espírito Santo pré-existia como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu ao dia de Pentecostes não foi à época de sua atividade especial. O período do Velho Testamento foi de preparação e espera. Ele viria para se manifestar, como Jesus explicou, logo após a Sua ressurreição.


Encontramos uma notável diferença existente em Seu agir no Velho e no Novo Testamento. Ele é referido por 88 vezes no Antigo Testamento, e mais de metade desse número de vezes somente no livro de Atos, enquanto que em todo o N.T. ele é mencionado mais de 03 vezes para cada referência que lhe é feita no Velho.


Durante esse período pré-Pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas temporariamente, afim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada.


PÓS – PENTECOSTAL


Este período que se estende do dia de Pentecostes até os nossos dias pode legitimamente ser chamado de dispensação do Espírito. Após o dia de Pentecostes, por meio do Espírito Santo, Deus veio para habitar nos homens. Ele vem para permanecer. O dia de Pentecostes marcou o raiar de um novo dia nas relações entre o Espírito Santo e a humanidade. Ele veio para habitar na pessoa, no crente no salvo. Neste sentido a Igreja, o verdadeiro Corpo de Cristo, como indivíduos e não como edifício, é habitado pelo Espírito Santo de Deus, tornando-o a morada de Deus. Como veremos no decorrer desta disciplina.


A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO


A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.


SIGNIFICADO –


Contém em Si mesmo os elementos de existência pessoal. É difícil definir Personalidade quando é atributo de Deus. Deus não pode ser aquilatado pelos padrões humanos. Pode-se dizer que a Personalidade existe quando se encontram, em uma única combinação, inteligência, emoção e volição (vontade própria), ou ainda, autoconsciência e autodeterminação. O Espírito Santo possui os atributos, propriedades e qualidades de Personalidade, então se pode atribuir a esse ser, inquestionavelmente, uma Personalidade.


PROVA –


Sua Personalidade dentro do registro Histórico tem sido disputada e negada. Apesar de que as Escrituras não fornecem nenhuma base para tais disputas ou negações.


A NECESSIDADE DE PROVA


- EM CONTRASTE COM AS NECESSIDADES DAS OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE. -


As ações e operações do Espírito Santo são de tal forma secretas e santas, tanta coisa se diz de Sua influência, graça, poder e dons, que ficamos inclinados a pensar nEle como se fosse uma influência, um poder, uma manifestação ou emanação da natureza divina, e não como uma pessoa.


- POR CAUSA DOS NOMES E SÍMBOLOS USADOS A RESPEITO DO ESPÍRITO SANTO, QUE SUGEREM O QUE É IMPESSOAL, TAIS COMO :


Fôlego, vento, poder, fogo, azeite e água. João 3:5-8 / Atos 2:1-4 / João 20:22 / 1ª João 2:20 / Efésios 5:18 / 1ª Tessalonicenses 5:19


- PELO FATO DE NEM SEMPRE O ESPÍRITO SANTO, SER ASSOCIADO AO PAI E AO FILHO, DIZ-SE QUE É IMPESSOAL.


1ª Tessalonicenses 3:11


- PELO FATO DE A PALAVRA "Espírito Santo" SER NEUTRA (GREGO=pneuma).


SUA PROVA.


- SEUS PRONOMES PESSOAIS MASCULINOS.


João 15:26 / João 16:7, 8,13, 14


OBS. 1 – A Personalidade do Espírito Santo, chega a dominar a construção gramatical "PNEUMA" que é substantivo do gênero neutro – mas sempre são usados pronomes pessoais masculinos – isso é notável.


OBS. 2 – Cristo supremamente autorizado, dá testemunho gramatical, onde usa a palavra "PARAKLETO" (CONSOLADOR João 14: 16, 17). Este o substituiria como pessoa. O mais significativo está na expressão “outro” que faz associação com quem já era consolador.


- ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE E COM OS HOMENS.


Mateus 28:19 / Atos 15:28 / 2ª Coríntios 13:14.


- CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO ESPÍRITO SANTO.


Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas antes, qualidade, como conhecimento, sentimento e vontade, que indicam Personalidade.


- INTELIGÊNCIA – 1ª Coríntios 2:10, 11 / Romanos 8:27 / João 14:26

- VONTADE (VOLIÇÃO) – 1ª Coríntios 12:11

- AMOR – Romanos 15:30 / Efésios 4:30 (emoções)


- Devemos nossa salvação tão verdadeiramente ao amor do Espírito Santo como ao do Pai e ao amor do Filho.


- BONDADE – Neemias 9:20

- TRISTEZA – Efésios 4:30


A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO


Ninguém pode entristecer a lei da gravidade, ou fazer com que se lamente o vento oriental. Portanto, a não ser que o Espírito Santo seja uma Pessoa, a exortação de Paulo (Efésios 4:30), seria sem significado e supérflua.


- ATOS PESSOAIS DO ESPÍRITO SANTO.


– Através das Escrituras o Espírito Santo é representado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa.


- ELE PERSCRUTA AS PROFUNDEZAS DE DEUS – 1ª Coríntios 2:10

- ELE FALA – Apocalipse 2:7 / Gálatas 4:6

- ÉLE DÁ TESTEMUNHO – João 15:26

- ELE INTERCEDE – Romanos 8:26

- ELE ENSINA – João 14:26 / João 16:12-14 / Neemias 9:20

- ELE GUIA E CONDUZ – Romanos 8:14 / Atos 16:6, 7

- ELE CHAMA HOMENS E OS COMISSIONA – Atos 13:1-3 / Atos 20:28

- ELE CONVENCE O MUNDO – João 16:8


- O ESPÍRITO SANTO MERECE TRATAMENTO PESSOAL


- PODE O HOMEM REBELAR-SE, E ENTRISTECÊ-LO – Isaías 63:10 /Efésios 4:30

- PODE O HOMEM MENTIR – Atos 5:3

- PODE O HOMEM BLASFEMAR – Mateus 12:31, 32


Diz Webster que blasfemar significa "falar do ser Supremo em termos de ímpia irreverência; ultrajar ou falar de forma imprópria de Deus, de Cristo ou do Espírito Santo". E blasfemar desse modo seria impossível se o objeto da irreverência não fosse Pessoal.


Declaração Doutrinária


Mediante o uso de pronomes pessoais, mediante as associações pessoais, mediante as características pessoais possuídas, as ações pessoais realizadas e o tratamento recebido, as Escrituras provam que o Espírito Santo é uma pessoa.


OBS :


Teoricamente, podemos crer nisso. Mas em nosso pensamento íntimo a respeito da Pessoa do Espírito Santo, e em nossa atitude prática para com Ele, tratamo-lo realmente como Pessoa? O consideramos de fato, pessoa tão real como Jesus Cristo – Tão amoroso, sábio e poderoso, tão digno de nossa confiança, amor e submissão como Jesus Cristo? O Espírito Santo veio, aos discípulos e a nós, para ser aquilo que Jesus Cristo foi para aqueles durante os dias de seu contato pessoal nesta terra. Compare 2ª Cor13:5 com Romanos 8:9


SUA IMPORTÂNCIA.


1) EM CONEXÃO COM A ADORAÇÃO.


– Se o Espírito Santo é uma pessoa Divina, e se por outro lado, é desconhecida ou ignorada como tal, está sendo privado do amor e da adoração que lhe são devidos. Se, por outro lado, entretanto, Ele é apenas uma influência, uma força ou um poder que emana de Deus, estaríamos praticando idolatria ou falsa adoração.


2) DO PONTO DE VISTA DO TRABALHO


– É necessário decidirmos se o Espírito Santo é um poder ou força que nos compete obter e usar, ou se Ele é uma Pessoa da Divindade, que tem o direito de controlar-nos e usar-nos. O primeiro conceito leva à auto-exaltação e à altivez, mas a outra nos conduz à auto-humilhação e à autorrenúncia. Pense nisto, uma reflexão sobre pessoas querendo usar o Espírito Santo, como força, como “poder” em ligar de ser usadas por uma Pessoa, como Ele quer.


3) POR MOTIVO DE SUA RELAÇÃO COM A EXPERIÊNCIA CRISTÃ.


– É do mais alto valor experimental sabermos se o Espírito Santo é mera influência ou força impessoal, ou se é nosso Amigo e Consolador sempre presente, nosso divino Companheiro e guia.

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