MOBILIZAÇÃO MISSONÁRIA - IGREJA LOCAL E MISSÕES
- MINISTÉRIO RESGATE
- 6 de mar. de 2020
- 3 min de leitura

A igreja é composta de pessoas (pecadoras) salvas em Jesus, que professam fé nEle e em Sua Palavra. As ações da igreja são complementares entre si, em adoração, cuidado (serviço), crescimento mútuo e proclamação.
Assim todos somos testemunhas de Jesus. A tarefa de proclamar o evangelho até a volta de Cristo foi confiada à igreja. Desta forma, a igreja faz parte desse propósito e, assim, os que ficam congregados numa comunidade local devem ser incentivadores, apoiadores e colaboradores daqueles que são comissionados, dentre nós, a irem mais longe.
Não nos compete discutir com Deus, o porquê ou quem Ele chama para essa ação. Nem ainda, se devemos ou não apoiá-los. Isso é ponto pacífico e claro na Palavra. Somos parte integrante da missão de Deus em todos os seus aspectos. Pensar menos que isso é infidelidade e negação da ação e mandamento de Deus, na verdade negação do próprio Deus, pois Ele está presente na missão.
Uma vez que a igreja local, ou congregação de salvos de uma localidade desempenha seu papel, no local onde está instituída, ela vai compreender, apoiar e dar suporte à vocação de Deus a um de seus membros, para ir(em) mais adiante.
Um dos meios de fazermos isso e incentivarmos a igreja local nessa compreensão e investimento, bem como participação na obra missionária, é a formação e condução do:
DEPARTAMENTO DE MISSÕES
Quando se fala do termo Conselho, principalmente na Igreja Presbiteriana, surge certo incômodo, devido à nomenclatura ser a mesma do Conselho da Igreja que é composta pelo Pastor e Presbíteros, também, pelo entendimento incorreto de que será uma concorrência ou interferência a esse Conselho Presbiterial.
É preciso, então, desmistificar isso de forma benéfica, inclusive, incluindo na formação e condução de um Conselho Missionário a participação de Presbíteros da Igreja.
Também, é preciso conhecer e entender quais as atuações dessa Área na obra missionária e a ação de cada participante em parceria no processo de preparo, treinamento, envio e apoio aos missionários e aos campos.
IGREJA
É enviada e envia. Uma vez que sua comunidade local cumpre o mandato de evangelização e faz discípulos, quando Deus vocaciona especificamente alguém de seu meio para ampliar essa ação além dela, em locais mais distantes e transculturais, é ela quem reconhece a vocação, promove o treinamento, envia e acompanha, pois o trabalho é da Igreja, o missionário é apenas o agente enviado por ela.
AGÊNCIA MISSIONÁRIA
É um agente facilitador que agiliza a missão da Igreja, através de setores de operacionalização, administração, apoio e integração entre o missionário, campo missionário e a igreja (denominação e local).
MISSIONÁRIO
É o vocacionado, o Agente de propagação do evangelho (indivíduo, família ou equipe), preparado e enviado pela local, em parceria com Agências Missionárias. Sendo responsável pelo evangelismo e desenvolvimento do trabalho no campo missionário, em parceria coma igreja local e Agência missionária.
FORMAÇÃO E CONDUÇÃO DE UM DEPARTAMENTO DE MISSÕES
Atualmente, há muitos livros a respeito de missões e dos desdobramentos da mesma. Alguns em áreas específicas da ciência como: sociologia, antropologia e psicologia, história. E outros sobre a mobilização e prática da igreja com o assunto
- Departamento de missões
Algumas dessas literaturas ressaltam pontos importantes a esse respeito e que valem a pena ser verificados.
- A primeira questão, que a maioria deles apresenta, é a definição do que vem a ser Departamento de missões.
Em muitas igrejas e/ou denominações, como já mencionamos anteriormente, esse ministério não é apresentado com esse nome, mas talvez como GAM (Grupo de Apoio Missionário), JAM (Junta de Apoio Missionário), Secretaria de Missões, Departamento de Missões. Isso para diferenciar da nomenclatura oficial do Conselho da igreja que é composto por Pastor(es) e Presbíteros.
Isso não é de todo ruim, pois cada igreja adapta a nomenclatura a sua estrutura e entendimento de atuação.
Porém, mais do que dar um nome ou intitular esse ministério, é preciso haver uma definição clara e exata do que vem a ser, bem como seus propósitos e atuações, expressando sua natureza e essência.
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