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HERMENÊUTICA - O CASAMENTO CRISTÃO

Atualizado: 22 de jul. de 2020



A ideia crista de casamento se baseia nas palavras de Cristo de que o homem e a mulher devem ser considerados um único organismo - tal é o sentido que as palavras uma só carne teriam numa língua moderna. Os cristãos acreditam que, quando disse isso, ele não estava expressando um sentimento, mas afirmando um fato — da mesma forma que expressa um fato quem diz que o trinco e a chave são um único mecanismo, ou que o violino e o arco formam um único instrumento musical. O inventor da máquina humana queria nos dizer que as duas metades desta, o macho e a fêmea, foram feitas para combinar-se aos pares, não simplesmente na esfera sexual, mas em todas as esferas. A monstruosidade da relação sexual fora do casamento é que, cedendo a ela, tenta-se isolar um tipo de união (a sexual) de todos os outros tipos de união que deveriam acompanhá-la para compor a união total. A atitude cristã não toma como errada a existência de prazer no sexo, como não considera errado o prazer que temos quando nos alimentamos. O erro está em querer isolar esse prazer e tentar buscá-lo por si mesmo, da mesma maneira que não se deve buscar os prazeres do paladar sem engolir e digerir a comida, apenas mastigando-a e cuspindo-a.


Professor Moriarty, o maior inimigo de Sherlock Holmes nas histórias criadas por Conan Doyle. (N.doT.)


Em consequência, o cristianismo ensina que o casamento deve durar a vida toda. Neste ponto, é claro que existem diferenças entre as diversas Igrejas: algumas não admitem o divórcio em hipótese alguma; outras o admitem com relutância em casos específicos. E uma grande lástima que os cristãos divirjam quanto a essa questão; para um leigo, porém, o fato a notar é que, no que diz respeito ao casamento, todas as Igrejas concordam muito mais umas com as outras do que concordam com o que vem do mundo exterior. Todas encaram o divórcio como se fosse algo que cortasse ao meio um organismo vivo, como um tipo de cirurgia. Algumas acham que essa cirurgia é tão violenta que não deve ser feita de forma alguma. Outras a admitem como um recurso desesperado em casos extremos. Todas asseveram que o divórcio se parece mais com a amputação das pernas do corpo do que com a dissolução de uma sociedade comercial ou mesmo com o ato de deserção de um soldado. O que todas elas repudiam é a visão moderna de que o divórcio é simplesmente um reajustamento de parceiros, a ser feito sempre que as pessoas não se sentem mais apaixonadas uma pela outra, ou quando uma delas se apaixona por outra pessoa.


Antes de analisar essa visão moderna e sua relação com a castidade, não devemos deixar de considerar sua relação com outra virtude - a saber, a justiça. A justiça, como eu disse antes, inclui a fidelidade à própria palavra. Todos os que se casaram na igreja fizeram a promessa pública e solene de permanecer unidos até a morte. O dever de cumprir essa promessa não tem nenhum vínculo especial com a moralidade sexual: ela está em pé de igualdade com qualquer outra promessa. Se, como as pessoas hoje em dia insistem em dizer, o impulso sexual é igual a todos os outros impulsos, então deve ser tratado em pé de igualdade com eles. Assim como o gozo de todo e qualquer impulso é controlado por nossas promessas, assim deve ser o gozo do impulso sexual. No entanto, se, segundo penso, ele não é igual a nossos demais impulsos, mas encontra-se morbidamente inflamado, devemos ter mais cautela para que ele não nos leve à desonestidade.


Certas pessoas podem retrucar dizendo que consideram a promessa feita na igreja uma simples formalidade, a qual nunca tencionaram cumprir. A quem, então, pretendiam enganar quando fizeram tal promessa ? A Deus ? Isso não é nada sensato. A si mesmas ? Isso não é muito mais sensato que a alternativa anterior. Enganar a noiva, o noivo, os sogros? Isso é traição. E mais frequente, na minha opinião, o casal (ou um deles) querer enganar o público. Quer a respeitabilidade que vem do casamento sem ter de pagar por isso: ou seja, são impostores, são enganadores. Se essas pessoas são desonestas e não se preocupam com isso, não tenho nada a lhes dizer. Quem poderia adverti-las a seguir o nobre, mas penoso, dever da castidade, se elas não pretendem nem mesmo ser honestas ? Caso recobrassem a razão, a própria promessa feita as constrangeria. Tudo isso, como você pode notar, está circunscrito ao âmbito da justiça, e não da castidade. Se as pessoas não acreditam em casamento para sempre, talvez seja melhor viver juntas sem estar casadas que fazer uma promessa que não pretendem cumprir. É claro que, ao viver juntas sem estar unidas pelo matrimônio, elas são culpadas de fornicação (sob o ponto de vista cristão). Uma falta, porém, não conserta a outra: a falta de castidade não é minorada quando a ela se acrescenta o perjúrio.


A ideia de que estar enamorado é o único motivo válido para permanecer casado é totalmente contrária à ideia do matrimônio como um contrato ou mesmo como uma promessa, Se tudo se resume ao amor, o ato da promessa nada lhe acrescenta; e, assim, nem deveria ser feito. Uma coisa curiosa é que os próprios amantes, enquanto permanecem apaixonados, sabem disso muito mais que os que só falam de amor. Como observou Chesterton , os apaixonados têm a tendência natural de fazer promessas um ao outro. As canções de amor do mundo inteiro estão repletas de juras de fidelidade eterna. A lei cristã não exige do amor algo que é alheio à sua natureza: exige apenas que os amantes levem a sério algo que a própria paixão os impele a fazer.E é evidente que a promessa de ser fiel para sempre, que fiz quando estava apaixonado e porque o estava, deve ser cumprida mesmo que deixe de estar. A promessa diz respeito a ações, a coisas que posso fazer: ninguém pode fazer a promessa de ter um determinado sentimento para sempre. Seria o mesmo que prometer nunca mais ter dor de cabeça ou nunca mais ter fome. Pode-se perguntar, no entanto, qual o sentido de manter unidas duas pessoas que não se amam mais. Existem várias razões sociais bem fundamentadas para tanto: dar um lar para os filhos, proteger a mulher (que provavelmente sacrificou a carreira pelo casamento) de ser trocada por outra quando o marido se cansar dela. Existe, no entanto, um outro motivo do qual estou bastante convencido, mesmo que o julgue difícil de explicar.


E é evidente que a promessa de ser fiel para sempre, que fiz quando estava apaixonado e porque o estava, deve ser cumprida mesmo que deixe de estar. A promessa diz respeito a ações, a coisas que posso fazer: ninguém pode fazer a promessa de ter um determinado sentimento para sempre. Seria o mesmo que prometer nunca mais ter dor de cabeça ou nunca mais ter fome. Pode-se perguntar, no entanto, qual o sentido de manter unidas duas pessoas que não se amam mais. Existem várias razões sociais bem fundamentadas para tanto: dar um lar para os filhos, proteger a mulher (que provavelmente sacrificou a carreira pelo casamento) de ser trocada por outra quando o marido se cansar dela. Existe, no entanto, um outro motivo do qual estou bastante convencido, mesmo que o julgue difícil de explicar.


Gilbert Keith Chesterton (1874-1936), escritor cristão inglês. (N. doR.T.)


E difícil porque tanta gente não consegue se dar conta de que, mesmo que B seja melhor que C, talvez A seja melhor que ambos. As pessoas gostam de raciocinar com os termos bom e mau, não com os termos bom, melhor e o melhor de todos, e ruim, pior e o pior de todos. Elas perguntam se você julga o patriotismo uma coisa boa; se você responde que ele é muito melhor que o egoísmo dos indivíduos, mas bastante inferior à caridade universal, e que deve ceder lugar a esta sempre que os dois estiverem em conflito, elas acham sua resposta evasiva. Perguntam o que você acha dos duelos. Se você responde que é muito melhor um homem perdoar o próximo que duelar com ele, mas que o duelo pode ser uma alternativa melhor que uma inimizade eterna, expressa no esforço secreto de causar a ruína do oponente, elas se queixam de que você não ofereceu uma resposta franca e direta. Espero que ninguém cometa o mesmo erro com o que tenho a dizer agora. O que chamamos de estar apaixonado é um estado maravilhoso e, sob diversos aspectos, benéfico para nós. Ajuda-nos a ser mais generosos e corajosos, abre nossos olhos não apenas para a beleza do objeto amado, mas para toda a beleza, e subordina (especialmente no início) nossa sexualidade animal; nesse sentido, o amor é o grande subjugador do desejo. Ninguém que tenha o uso perfeito da razão negaria que estar apaixonado é melhor que a sensualidade ordinária ou o frio egocentrismo. Mas, como eu disse antes, a coisa mais perigosa que podemos fazer é tomar um certo impulso de nossa natureza como padrão a ser seguido custe o que custar. Estar apaixonado é muito bom, mas não é a melhor coisa do mundo. Existem muitas coisas abaixo, mas também muitas outras acima disso. A paixão amorosa não pode ser a base de uma vida inteira. E um sentimento nobre, mas, mesmo assim, é apenas um sentimento. Não podemos nos fiar em que um sentimento vá conservar para sempre sua intensidade total, ou mesmo que vá perdurar. O conhecimento perdura, como também os princípios e os hábitos, mas os sentimentos vêm e vão.


E, o que quer que as pessoas digam, a verdade é que o estado de paixão amorosa normalmente não dura. Se o velho final dos contos de fadas : E viveram felizes para sempre, quisesse dizer que pelos cinquenta anos seguintes sentiram-se atraídos um pelo outro como no dia anterior ao casamento, estaria se referindo a algo que não acontece na realidade, que não pode acontecer e que, mesmo que pudesse, seria pouquíssimo recomendável. Quem conseguiria viver nesse estado de excitação mesmo por cinco anos ? Que seria do trabalho, do apetite, do sono, das amizades ? E claro, porém, que o fim da paixão amorosa não significa o fim do amor. O amor nesse segundo sentido - distinto da paixão amorosa - não é um mero sentimento. E uma unidade profunda, mantida pela vontade e deliberadamente reforçada pelo hábito; é fortalecida ainda (no casamento cristão) pela graça que ambos os cônjuges pedem a Deus e dele recebem. Eles podem fruir desse amor um pelo outro mesmo nos momentos em que se desgostam, da mesma forma que amamos a nós mesmos mesmo quando não gostamos da nossa pessoa. Conseguem manter vivo esse amor mesmo nas situações em que, caso se descuidassem, poderiam ficar apaixonados por outra pessoa. Foi a paixão amorosa que primeiro os moveu a jurar fidelidade recíproca. O amor sereno permite que cumpram o juramento. E através desse amor que a máquina do casamento funciona: a paixão amorosa foi a fagulha que a pôs em funcionamento.


Se você discorda de mim, é claro que vai dizer: Ele não sabe do que está falando. Ele nem é casado. Talvez você tenha razão. Antes de dizer isso, porém, tome o cuidado de embasar seu julgamento nas coisas que você conhece por experiência pessoal ou pela observação de seus amigos, e não em ideias derivadas de romances ou de filmes. Isso não é tão fácil de fazer quanto as pessoas pensam. Nossa experiência é preenchida pelas cores dos livros, peças de teatro e filmes do cinema, e é necessário ter paciência para delas desentranhar e para separar o que aprendemos da vida por nós mesmos.


As pessoas tiram dos livros a ideia de que, se você casou com a pessoa certa, viverá apaixonado para sempre. Como resultado, quando se dão conta de que não é isso o que ocorre, chegam à conclusão de que cometeram um erro, o que lhes daria o direito de mudar - não percebem que, da mesma forma que a antiga paixão se desvaneceu, a nova também se desvanecerá. Nesse departamento da vida, como em qualquer outro, a excitação é própria do início e não dura para sempre. A emoção intensa que um garoto tem quando pensa em aprender a pilotar um avião não sobrevive quando ele se junta à Força Aérea, onde realmente vai aprender o que é voar. A palpitação de conhecer um lugar novo se esvai quando se passa a morar lá. Acaso quero dizer que não devemos aprender a voar ou não devemos morar num lugar aprazível ? De jeito nenhum. Em ambos os casos, se você perseverar, o arrepio da novidade, quando morre, é compensado por um interesse mais sereno e duradouro. Além disso (e mal consigo lhe dizer o quanto isto é importante), são exatamente as pessoas dispostas a sofrer a perda do frêmito inicial e a acatar esse interesse mais sóbrio que têm maior probabilidade de encontrar novas emoções em campos diferentes. O homem que aprendeu a voar e se tornou um bom piloto subitamente descobre a música; o homem que se estabeleceu num local idílico descobre a jardinagem.


Segundo me parece, essa é uma pequena parte do que Cristo quis dizer quando afirmou que nada pode viver realmente sem antes morrer. Simplesmente não vale a pena tentar manter viva uma sensação forte e fugaz : é a pior coisa que podemos fazer. Deixe o frisson ir embora deixe-o morrer. Se você passar por esse período de morte e penetrar na felicidade mais discreta que o segue, passará a viver num mundo que a todo tempo lhe dará novas emoções. Mas, se fizer das emoções fortes a sua dieta diária e tentar prolongá-las artificialmente, elas vão se tornar cada vez mais fracas, cada vez mais raras, até você virar um velho entediado e desiludido para o resto da vida. É por serem tão poucas as pessoas que entendem isso que encontramos tantos homens e mulheres de meia-idade lamentando a juventude perdida, na idade mesma em que novos horizontes deveriam descortina-se e novas portas deveriam abrir-se. E muito mais divertido aprender a nadar que tentar resgatar incessantemente (e inutilmente) a sensação da primeira vez que chapinhamos na água quando garotos.


Outra ideia que apreendemos de romances e peças de teatro é que a paixão amorosa é algo irresistível, algo que simplesmente contraímos, como sarampo. Por acreditar nisso, certas pessoas casadas largam tudo e se atiram a um novo amor quando se sentem atraídas por alguém. Penso, porém, que essas paixões irresistíveis são muito mais raras na vida real que nos livros, pelo menos depois de chegarmos à idade adulta. Quando conhecemos uma pessoa bonita, inteligente e bem-humorada, é claro que devemos, num certo sentido, admirar e amar essas belas qualidades. Porém, não cabe a nós em boa medida julgar se esse amor deve ou não dar lugar ao que chamamos de paixão amorosa? Sem dúvida, se nossa cabeça está cheia de romances, peças e canções sentimentalistas, e nosso corpo está cheio de álcool, vamos tender a transformar qualquer amor nesse tipo específico de amor, da mesma forma que, se houver uma valeta junto à estrada num dia de chuva, toda a água vai correr por ela, ou, se você estiver usando um par de óculos de lentes azuis, tudo ficará azulado. A culpa será sua. Antes de deixar a questão do divórcio, gostaria de esclarecer a distinção entre duas coisas que geralmente se confundem. Uma delas é a concepção cristã de casamento; a outra, completamente diferente, é se os cristãos, enquanto eleitores ou membros do Parlamento, devem impor sua visão do casamento sobre o restante da comunidade, incorporando essa visão às leis estatais que regem o divórcio. Um grande número de pessoas parece pensar que, se você é cristão, deve tentar tornar o divórcio difícil para todo o mundo. Eu não penso assim. Pelo menos creio que ficaria bastante zangado se os muçulmanos tentassem proibir que o restante da população tomasse vinho. Minha opinião é que as Igrejas devem reconhecer francamente que a maioria dos britânicos não são cristãos, e, portanto, não se deve esperar que levem uma vida crista. Deve haver dois tipos distintos de casamento: um governado pelo Estado, com regras aplicáveis a todos os cidadãos, e outro governado pela Igreja, com regras que ela mesma aplica a seus membros. A distinção entre os dois tipos deve ser bastante nítida, de tal forma que se saiba sem sombra de dúvida quais casais são casados pela Igreja e quais não.


Isso já é o bastante a respeito da doutrina cristã da indissolubilidade do casamento. Resta tratar de outra coisa, ainda menos popular. As esposas cristãs fazem o voto de obedecer a seus maridos. No casamento cristão, diz-se que os homens são a cabeça. Duas questões obviamente se levantam.

(1) Por que a necessidade de uma cabeça — por que não a igualdade ?

(2) Por que a cabeça deve ser o homem ?


(1) A necessidade de uma cabeça segue-se da ideia de que o casamento é permanente. E claro que, na medida em que o marido e a esposa estão de acordo, a necessidade de um líder desaparece; e gostaríamos que esse fosse o estado de coisas normal no casamento cristão. Mas, quando existe um desacordo real, o que se deve fazer ? Conversar sobre o assunto, é claro; estou partindo da ideia de que tentaram fazer isso e mesmo assim não conseguiram chegar a um acordo. O que fazer então ? O casal não pode decidir por votação, pois não existe maioria absoluta entre duas pessoas. Certamente, uma das duas coisas pode acontecer: podem separar-se e cada um ir para o seu lado, ou então uma das partes deve ter o poder de decisão. Se o casamento é permanente, uma das duas partes deve, em última instância, ter o poder de decidir a política familiar. Não se pode ter uma associação permanente sem uma constituição.


(2) Se há a necessidade de um líder, por que o homem ? Em primeiro lugar, pergunto: existe uma vontade generalizada de que isso caiba à mulher ? Como eu disse, não sou casado, mas, pelo que vejo, nem mesmo a mulher que quer ser a chefe de sua própria casa admira essa situação quando a observa na casa ao lado. Nessas circunstâncias, costuma exclamar: Pobre sr. X! Por que ele se deixa dominar por aquela mulherzinha horrível ? Isso está acima da minha compreensão. Também não penso que ela fique lisonjeada quando alguém menciona o fato de ser ela a cabeça. Deve haver algo de antinatural na proeminência das esposas sobre os maridos, pois as próprias esposas ficam bastante envergonhadas disso e desprezam o marido que se submete. Porém, há mais uma razão, e sobre ela falo francamente a partir da minha condição de solteiro, pois pode ser vista melhor por quem está de fora que por quem está dentro. As relações da família com o mundo exterior - o que poderíamos chamar de política externa — devem depender, em última análise, do homem, porque ele deve ser, e normalmente é, mais justo em relação às pessoas de fora. A mulher luta prioritariamente pelos filhos e pelo marido contra o resto do mundo. Naturalmente e, em certo sentido, quase com razão, as necessidades deles são priorizadas em detrimento de todas as outras necessidades.


A mulher é a curadora especial dos interesses da família. A função do marido é garantir que essa predisposição natural da mulher não chegue a predominar. Ele tem a última palavra para proteger as outras pessoas do intenso patriotismo familiar da esposa. Se alguém duvida de mim, deixe-me fazer uma pergunta simples. Se seu cachorro mordeu a criança da casa ao lado, ou se seu filho machucou o cachorro do vizinho, com quem você prefere tratar com o chefe da família ou com a dona da casa ? E, se você é uma mulher casada, deixe-me fazer outra pergunta. Apesar de admirar seu marido, você não diria que a falha principal dele está em não fazer valer os direitos da família contra os dos vizinhos tão vigorosamente quanto você gostaria ? Não seria ele apaziguador demais ?

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