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ANTROPOLOGIA - A ORIGEM DO HOMEM

Atualizado: 7 de ago. de 2019


ANTROPOLOGIA


  Esse termo é usado tanto na Teologia (homem em relação a Deus), como na Ciência (História Natural da Raça, Psicologia, Sociologia, Ética, Anatomia, Fisiologia e História Natural). 

       Somente Deus pode verdadeiramente revelar Deus. Esta revelação de si mesmo, tão necessária à salvação, encontra-se nas Escrituras. Da mesma fonte deriva a opinião de Deus sobre o homem, que é a opinião verdadeira, pois quem melhor pode conhecer o homem do que o seu Criador ?

       Nestes dias, quando as falsas filosofias representam de modo errado a natureza humana, é de grande importância que conheçamos a verdade. Assim melhor poderemos compreender também as doutrinas sobre o pecado, o juízo e a salvação, as quais se baseiam no ponto de vista bíblico da natureza do homem.


                                                       A ORIGEM DO HOMEM


                                          CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO


Hoje em dia, provavelmente nenhuma questão é mais debatida em diferentes esferas da sociedade do que a origem do homem. O debate sobre a inerrância das Escrituras acertadamente tem incluído uma discussão sobre a historicidade da narrativa que Gênesis faz da criação. Muitos pontos de vista diferentes procuram ser aceitos, alguns defendidos inclusive por evangélicos.



Evolução significa simplesmente uma mudança em qualquer direção. Mas quando essa palavra é usada para se referir às origens do homem, seu significado envolve a origem com base em um processo natural, tanto no surgimento da primeira substância viva quanto no de novas espécies.

       Essa teoria afirma que, bilhões de anos atrás, substâncias químicas existentes no mar, influenciadas pelo Sol e pela energia cósmica, acabaram unindo-se por obra do acaso e dando origem a organismo unicelulares. Desde então, vêm se desenvolvendo por intermédio de mutações benéficas e de seleção natural, formando todas as plantas, animais e pessoas.


                                                      EVOLUÇÃO TEÍSTA


Afirma que Deus direcionou, usou e controlou o processo da evolução natural para “criar” o mundo e tudo o que nele existe. Normalmente, essa visão inclui as seguintes ideia: 

       Os dias da criação de Gênesis 1, na verdade, foram eras; o processo evolutivo estava envolvido na criação de Adão; a Terra e as formas pré-humanas são extremamente antigas.


CRIAÇÃO ESPECIAL


Ainda que existam variantes no conceito de criacionismo, a principal característica desse ponto de vista é que ele tem a Bíblia como sua única base. A ciência pode contribuir para nosso entendimento, mas jamais deve controlar ou mudar nossa interpretação das Escrituras para acomodar suas descobertas.

       A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fez cada criatura "segundo a sua espécie". Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. A distinção entre o homem e as criaturas inferiores implica a declaração de que "Deus criou o homem à sua imagem".

       A Bíblia claramente nos ensina que o homem foi uma criação especial de Deus. Nunca existiu uma criatura subumana ou um processo de evolução. Gênesis 1:26-27: “...Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” 

       Os criacionistas possuem diferentes pontos de vista em relação aos dias da criação, mas para alguém ser um criacionista é preciso acreditar que o registro bíblico é historicamente factual e que Adão foi o primeiro homem.

       Embora a Bíblia não seja um livro exclusivo de Ciência, isso não significa que ela não seja precisa quando revela verdades científicas. Com certeza, tudo o que ela revela sobre qualquer área do conhecimento é verídico, preciso e confiável. A Bíblia responde a todas as perguntas que desejamos fazer a respeito das origens, o que ela revela deve ser reconhecido como verdade.

       Somente o registro bíblico nos dá informações precisas sobre a origem da humanidade. Duas características principais do ato da criação do homem destacam-se no texto.

       Foi planejada por Deus (Gênesis 1:26); Ocorreu de forma direta, especial e imediata (Gênesis 1:27; 2:7) Imago dei (A Imagem de Deus no Homem).

       Da mesma forma que se discute a origem do homem, discute-se também o propósito da criação do mesmo, de todas as criaturas que Deus fez só de uma delas, o homem diz-se ter sido feita “à imagem de Deus”. O que isso significa ?

       Podemos usar a seguinte definição: O fato de ser o homem à imagem de Deus significa que ele é semelhante a Deus e o representa.

       Quando Deus diz: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”, isso significa que ele pretende fazer uma criatura semelhante a si. As palavras hebraicas que exprimem “imagem” e “semelhança” se referem a algo similar, mas não idêntico, à coisa que representa ou de que é uma “imagem”. A palavra imagem também pode ser usada para exprimir algo que representa outra coisa.

       Os teólogos gastam muito tempo tentando especificar uma característica do homem ou bem poucas delas, em que se vê primordialmente a imagem de Deus. Alguns já cogitam que a imagem de Deus consiste na capacidade intelectual do homem, ou no seu poder de tomar decisões morais e fazer escolhas voluntárias.

       Outros conceberam que a imagem de Deus era uma referência à pureza moral original do homem, ou ao fato de termos sido criados homem e mulher, ou ao domínio humano sobre a terra.

       Dentro dessa discussão, melhor seria concentrar a atenção primeiramente nos significados das palavras “imagem” e “semelhança”. Esses termos tinham significados bastante claros para os primeiros leitores :

       IMAGEM - (no Hebraico = Tselem; no Grego = Eikon; no Latim = Imago) significa: molde, modelo, imagem, representação. Uma representação formada, concreta.

       SEMELHANÇA - (no Hebraico = Damuth; no Grego = Homoiosis; no Latim = Similitudo) significa: similitude, semelhança. Uma similaridade abstrata, imaterial, ideal.

       Embora alguns venham tentando fazer uma distinção entre as duas palavras para ensinar que existem dois aspectos na imagem de Deus, nenhum contraste grande entre eles tem apoio na linguística. Os termos são sinônimos potenciais/facultativos.

       O uso ocasional dos dois termos juntos sugere um reforço de um termo por sua associação com outro. Ao usar as duas palavras juntas, o autor bíblico parece estar tentando expressar uma ideia muito difícil, na qual deseja deixar claro que o homem, de alguma maneira, é o reflexo concreto de Deus, mas, ao mesmo tempo, deseja espiritualizar isso, em direção à abstração. Para os primeiros leitores, Gênesis 1:26 significava simplesmente : “Façamos o homem como nós, para que nos represente”.

       Como “imagem” e “semelhança” já carregavam esses significados, as Escrituras não precisam dizer algo como : “O fato de ser o homem à imagem de Deus significa que o homem é como Deus nos seguintes aspectos: capacidade intelectual, pureza moral, natureza espiritual, domínio sobre a terra, criatividade, capacidade de tomar decisões éticas, capacidade relacional e imortalidade.

       Tal explicação é desnecessária, não só porque os termos tinham significados claros, mas também porque nenhuma lista desse tipo faria justiça ao tema: o texto precisa afirmar que o homem é como Deus, e o restante das Escrituras fornece mais detalhes que explicam esse ponto. De fato, na leitura do restante da Bíblia, percebemos que uma compreensão da plena semelhança do homem a Deus exigiria uma plena compreensão de quem é Deus no seu ser e nos seus atos, e uma plena compreensão de quem é o homem e o que faz.

       Quanto mais sabemos sobre Deus e o homem, mais semelhanças reconhecemos, e mais plenamente compreendemos o que as Escrituras querem dizer ao afirmar que o homem existe à semelhança de Deus. A expressão se refere a todo aspecto em que o homem é como Deus. Na verdade, em toda a Escritura, o alvo do homem é o de ser semelhante a Deus.

HOMEM X MULHER

 

       Um dos aspectos da criação do ser humano à imagem de Deus foi sua feitura como homem e mulher (Gênesis 1:27). O mesmo elo entre criação à imagem de Deus e criação como homem e mulher se faz em Gênesis 5:1-2. Embora a criação do ser humano como homem e mulher não seja o único aspecto da nossa criação à imagem de Deus, ele é tão significativo que as Escrituras o mencionam logo no mesmo versículo em que descrevem a criação do homem por Deus.

       Podemos resumir da seguinte maneira os aspectos segundo os quais a criação dos dois sexos representa algo da nossa criação à imagem de Deus : A criação do ser humano como homem e mulher revela a imagem de Deus em :

 

       (1) relações interpessoais harmoniosas 

       (2) igualdade em termos de pessoalidade e de importância e 

       (3) diferença de papéis e autoridade.


                                                       EVOLUÇÃO


 Em oposição à criação especial, surgiu e teoria da evolução que ensina que todas as formas de vida tiveram sua origem em uma só forma e que as espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior. 

       Por exemplo, o que outrora era caramujo transformou-se em peixe; o que era peixe chegou a ser réptil; o que outrora era réptil tomou-se pássaro, e (para encurtar a história) o que outrora era macaco evoluiu e tornou-se ser humano.

       A teoria é a seguinte: em tempos muito remotos apareceram a matéria e a força — mas como e quando, a ciência não o sabe. Dentro da matéria e da força surgiu uma célula viva — mas de onde ela surgiu também ninguém sabe. Nessa célula havia uma centelha de vida, da qual se originaram todas as coisas vivas, desde o vegetal até ao homem, sendo este desenvolvimento controlado por leis inerentes. 

       Essas leis, em conexão com o meio ambiente, explicam a origem das diversas espécies que têm existido e que existem, incluindo o homem. De maneira que, segundo essa teoria, houve uma ascensão gradual e constante desde as formas inferiores de vida às formas mais elevadas até chegar ao homem. 

       Que constitui uma espécie ? Uma classe de plantas ou animais que tenham propriedades e características comuns, e que se possam propagar indefinidamente sem mudarem essas características, constitui espécie. 

       Uma espécie pode produzir uma variedade, isto é, uma ou mais plantas ou animais isolados possuindo uma peculiaridade acentuada que não seja comum à espécie em geral.

Por exemplo, um tipo especial de cavalo de corrida pode ser produzido por processo especial; mas é sempre cavalo. Quando se produz uma variedade e essa se perpetua por muitas gerações temos uma raça. De maneira que na espécie canina (cão) temos muitas raças que diferem consideravelmente uma das outras; porém, todas retêm certas características que as marcam como pertencentes à família dos cães. 

       Ao lermos que Deus fez cada criatura segundo a sua espécie, não dizemos que Deus as fez incapazes de se desenvolverem em variedades novas; queremos dizer que ele criou cada espécie distinta e separada e colocou uma barreira entre elas, de maneira que, por exemplo, um cavalo não se deveria desenvolver de maneira que se transformasse em animal que não seja cavalo.

       Qual é a prova pela qual se conhece a distinção entre as espécies ? 

       A prova é esta : Se os animais podem cruzar-se, e podem produzir uma descendência fértil por tempo indefinido, então são da mesma espécie; de outra maneira, não o são. 

       Por exemplo, sabe-se que os cavalos e os jumentos são de diferentes espécies, e, embora do cruzamento da égua com o jumento resulte a mula, esta não tem a capacidade de gerar outra mula, ou seja, a espécie mula. Este fato constitui argumento contra a teoria da evolução, pois mostra claramente que Deus colocou uma barreira entre as espécies para que uma espécie não se transforme em outra.

       Define-se a ciência da seguinte maneira : "conhecimentos comprovados". 

       Será a evolução um fato comprovado ? 

       A teoria mais propagada da evolução é a de Darwin. Entretanto, poderíamos citar os nomes de muitos cientistas eminentes que declaram que a teoria de Darwin já caiu por faltas de provas. 

       O Dr. Coppens escreve : Embora os cientistas hajam trabalhado muitos anos pesquisando a terra e os mares, examinando os restos de fósseis de um sem número de espécies de plantas e animais, e tenham aplicado todo o gênio inventivo do homem para obter e perpetuar novas raças e variedades, nunca conseguiram exibir uma prova decisiva de que a transformação das espécies, pelo menos uma vez, tenha sucedido. 

       Os animais de hoje são como os que se vêem desenhados nas pirâmides ou mumificados nos túmulos do Egito. São iguais àqueles que deixaram sua forma fóssil nas rochas. 

 Muitas espécies já foram extintas, outras foram achadas das quais não se descobriu nenhum espécime muito antigo; mas não se pode provar que qualquer espécie tenha evoluído de outra. 

       Há um abismo intransponível entre os irracionais e o homem — entre a forma mais elevada de animal e a forma inferior da vida humana. 

       Nenhum animal usa ferramentas, acende fogo, emprega linguagem articulada, ou tem capacidade de conhecer as coisas espirituais. Mas todas essas coisas encontram-se na forma inferior de vida humana. 

       O macaco mais inteligente não passa de um irracional; mas o espécime mais degradado do homem continua sempre um ser humano. 

       Os evolucionistas inventaram um tipo de criatura pelo qual o macaco passou para o estágio humano. Esse é o tal "elo perdido" que se chama "Pithecanthropus erectus". Onde está a evidência ? 

       Há anos alguns ossos — dois dentes, um fêmur e uma parte de um crânio — foram descobertos na ilha de Java. Com um pouco de gesso reconstruíram o que dizem ser o elo perdido que une os homens com a criação inferior ! Outros "elos" também se fabricaram da mesma maneira. 

       Mas o Dr. Etheridge, examinador do Museu Britânico, disse : "Em todo este grande museu não há uma partícula de evidência da transmutação das espécies. Este museu está cheio de provas da falsidade dessas idéias." 

       Nathan G. Moore escreveu o que podemos chamar um "exame de advogado"sobre a teoria da evolução. Seu livro baseia-se numa avaliação dos fatos expostos em algumas das obras cientificas mais recentes escritas em favor dessa teoria. Sendo ele advogado e profissional nas leis da evidência, seu testemunho é de valor prático. O propósito desse escritor é "comparar os fatos principais e submeter ao juízo do leitor ponderado o seguinte :

       Primeiro, se os fatos provam ou não a hipótese (uma explicação suposta) de que o homem é produto da evolução em vez de ser criado. 

       E, segundo, se existe ou não uma lei ou conjunto de leis que possam explicar as evidências de modo natural. 

       Depois de um exame detalhado dos fatos, esse advogado chegou às seguintes conclusões : 

       A teoria da evolução não explica, nem ajuda a explicar, a origem do homem; nem apresenta provas de que o homem tivesse evoluído de uma forma inferior, mesmo fisicamente. 

       Essa teoria nem sequer sugere um método pelo qual o homem tenha adquirido essas qualidades mais elevadas que o distinguem das outras formas de vida. 

       Outro advogado, Filipe Mauro, faz da seguinte maneira um resumo das evidências apresentadas pelos proponentes da teoria da evolução : 

       Imaginem um litigante em juízo a quem cabe o ônus da prova. Ele insiste em que sua declaração está certa e exige sentença favorável; mas não apresenta provas que sustentem as suas alegações. Na verdade, toda a evidência apresentada em juízo depõe contra ele. Ele exige, todavia, que a decisão seja favorável por causa das seguintes suposições :

 

       1) Que grande número de provas, que já existiram (os "elos perdidos" etc.) foram totalmente destruídas. 

       2) Se essas provas pudessem ser reproduzidas agora, elas seriam a seu favor ! 


       Tal é o estado absurdo de coisas em que a teoria da evolução se encontra atualmente.

       Os evolucionistas procuram unir o homem ao irracional, mas Jesus Cristo veio ao mundo para unir o homem a Deus. Ele tomou sobre si a nossa natureza para poder glorificá-la no seu destino celestial.

       "Mas a todos quantos o receberam,deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" (João 1:12). 

       Aqueles que participam de sua vida Divina chegam a ser membros de uma nova e mais elevada raça — sim, filhos de Deus ! 

       Porém, essa nova raça surgiu (o "homem novo" Efés. 2:15), não porque a natureza humana evoluísse até à Divina, mas porque a Divina penetrou na natureza humana. E àqueles que são "participantes da natureza divina" (2 Ped. 1:4), João, o apóstolo, diz: "Amados, agora somos filhos de Deus" (1 João 3:2).

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