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TEONTOLOGIA - TEORIAS ERRADAS SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS

Atualizado: 12 de ago. de 2019

O AGNOSTICISMO


O Agnosticismo (expressão originada de duas palavras gregas que significam "não saber"); nega a capacidade humana de conhecer a Deus. 

       "A mente finita não pode alcançar o infinito", declara o agnóstico. Mas o agnóstico não vê que há grande diferença entre conhecer a Deus no sentido absoluto e conhecer algumas coisas acerca de Deus. 

      Não podemos compreender a Deus, isto é, conhecê-lo inteira e perfeitamente; mas podemos aprender, isto é, ter uma concepção da sua Pessoa. "Podemos saber quem é Deus, sem saber tudo o que ele é", escreve D. S. Clarke. "Podemos tocar a terra embora não possamos envolvê-la com os braços. Um menino pode conhecer a Deus enquanto o filósofo não pode descobrir todos os segredos do Todo poderoso." 

       As Escrituras baseiam-se no pensamento de que é possível conhecer a Deus; por outra parte, elas nos avisam que por agora "conhecemos em parte". (Vide Êxo. 33:20; Jo 11:17; Rom. 11:33, 34; l Cor. 13:9-12.)

O POLITEÍSMO


O Politeísmo (Culto de muitos deuses) - era característico das religiões antigas e pratica-se ainda hoje em muitas terras pagãs. 

       Baseia-se ele na ideia de que o universo é governado, não por uma força só, mas sim por muitas, de maneira que há um deus da água, um deus do fogo, um deus das montanhas, um deus da guerra, etc. 

       Foi esta a conseqüência natural do paganismo, que endeusou os objetos finitos e as forças naturais e "adoraram e serviram à criatura antes que o Criador" (Rom. 1:25). 

       Abraão foi chamado a separar-se do paganismo e a tomar-se uma testemunha do único verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo da missão de Israel, a qual era pregar o monoteísmo (o culto a um só Deus), o contrário do politeísmo das nações vizinhas.


O PANTEÍSMO


       O panteísmo (proveniente de duas palavras gregas que significam "tudo é Deus") é o sistema de pensamento que identifica Deus com o universo, árvores e pedras, pássaros, terra e água, répteis e homens — todos são declarados partes de Deus, e Deus vive e expressa-se a si mesmo através das substâncias e forças como a


alma se expressa através do corpo.

       Como se originou esse sistema ?

       O que está escrito em Rom. 1:20-23 desvenda esse mistério. Pode ser que na penumbra do passado os filósofos pagãos, havendo perdido de vista a Deus e expulsando-o de seus corações, tenham observado que era necessário achar alguma coisa que preenchesse o seu lugar, visto que o homem procura sempre um objeto de culto. Para preencher o lugar de Deus, deve haver algo tão grande quanto o próprio Deus. Havendo Deus se retirado do mundo, por que então não fazer do mundo Deus ?

       Desta maneira arrazoaram os homens e assim se iniciou o culto às montanhas e às árvores, aos homens e aos animais, e a todas as forças da natureza.

       À primeira vista essa adoração da natureza tem certa feição lógica, mas leva a uma conclusão absurda. Pois se a árvore, a flor e a estrela são Deus, logo também o devem ser o verme, o micróbio, o tigre e também o mais vil pecador — uma conclusão absolutamente irrazoável.

       O panteísmo confunde Deus com a natureza. Mas a verdade é que o poema não é o poeta, a arte não é o artista, a música não é o músico, e a criação não é o Criador.

       As Escrituras corrigem as idéias pervertidas do panteísmo. Ao ensinar que Deus é revelado mediante a natureza, fazem a distinção entre Deus e a natureza.

       Os panteístas dizem que Deus é o universo; a Bíblia diz que Deus criou o universo.

     

O MATERIALISMO


       O materialismo nega qualquer distinção entre a mente e a matéria; afirma que todas as manifestações da vida e da mente e todas as forças são simplesmente propriedades da matéria. 

       "O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do fígado"; "o homem é apenas uma máquina", são alguns


dos pensamentos prediletos dos materialistas. 

       "O homem é simplesmente um animal", declaram eles, pensando que com isto poderão extinguir o conceito generalizado acerca da superioridade do ser humano e do seu destino divino. 

       Essa teoria é tão absurda que quase não merece refutação. No entanto, em dezenas de universidades, em centenas de novelas, e de muitos outros modos, discute-se e aceita-se a ideia de que o homem é animal e máquina; que não tem responsabilidade por seus atos e que não existe o bem nem o mal. 

       A nossa consciência nos afirma que somos algo mais do que matéria e que somos diferentes das árvores e das pedras. Um grama de bom senso neste caso vale mais que uma tonelada de filosofia.

       A experiência e a observação demonstram que a vida procede unicamente de vida já existente e, por conseguinte, a vida que existe neste mundo teve sua causa em vida idêntica.

       A evidência de uma inteligência superior e desígnio no universo refutam o materialismo cego.

       Na hipótese de que o homem seja apenas máquina, mesmo assim a máquina não se faz por si mesma. A máquina não produziu o inventor, mas o inventor criou a máquina. 

       O mal do materialismo está no fato de que destrói os fundamentos da moralidade. Pois se o homem fosse apenas máquina, então não seria responsável por seus atos. Conseqüentemente, não podemos tratar de nobre ao herói, nem de mau ao homem vil, pois não é capaz de agir de outra maneira. Portanto, um homem não pode condenar outro, como a serra circular não pode dizer à guilhotina: "Como pode você ser tão cruel ?" 

       Qual é o antídoto para o materialismo ? O antídoto é o Evangelho pregado com demonstração e poder do Espírito acompanhado dos sinais.


                                                             O DEÍSMO


        O deísmo admite que haja um Deus pessoal, que criou o mundo; mas insiste em que, depois da criação, Deus o entregou para ser governado pelas leis naturais. Em outras palavras, ele deu corda ao mundo como quem dá corda a um relógio e o deixou sem mais cuidado da sua parte. Dessa maneira não seria possível haver nenhuma revelação e nenhum milagre. 

       Esse sistema, às vezes, chama-se racionalismo, porque eleva a razão à posição de supremo guia em assuntos de religião; também se descreve como religião natural, como oposta à religião revelada.        

       Tal sistema é refutado pelas evidências da inspiração da Bíblia e as evidências das obras de Deus na história. 

          A ideia acerca de Deus, propagada pelo deísta, é unilateral. 

       As Escrituras ensinam duas importantes verdades concernentes à relação de Deus para com o mundo : 

       Primeira, sua transcendência, que significa sua separação do mundo e do homem e sua exaltação sobre eles. (Isa. 6:1). 

       Segunda, sua imanência, que significa sua presença no mundo e sua aproximação do homem (Atos 17:28; Efé. 4:6). 

       O deísmo acentua demais a primeira verdade enquanto o panteísmo encarece demais a segunda.

       As Escrituras apresentam a ideia verdadeira e absoluta : Deus, de fato, está separado do mundo e acima do mundo; por outro lado, ele está no mundo. Ele enviou seu Filho para estar conosco, e o Filho enviou o Espírito Santo para estar em nós. Desta maneira a doutrina da Trindade evita os dois extremos. à pergunta, "Está Deus separado do mundo ou está no mundo ?" a Bíblia responde: "Ele está tanto separado do mundo como também está no mundo."


VÍDEOS DE APOIO AO APRENDIZADO :







Gnosticismo, Legalismo Judaico, Misticismo e Ascetismo | Augustus Nicodemus : https://www.youtube.com/watch?v=vuECG35HVXc&list=PLdNPQg4X3Ga6rSYNh0SMc3cgZYD9-8bIz&index=2


Escola Bereana | Teísmo bíblico e as grandes heresias da atualidade | https://www.youtube.com/watch?v=gLkj6znTyLw&list=PLdNPQg4X3Ga6rSYNh0SMc3cgZYD9-8bIz&index=7


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